RUPTURA E INOVAÇÃO: ADAPTAÇÃO DA OBRA CERVANTINA EM DOM QUIXOTE DAS CRIANÇAS

Autores

  • Vanessa de Paula Hey Universidade Federal do Paraná

Resumo

O seguinte artigo apresenta a obra Dom Quixote das crianças, de Monteiro Lobato, como um modelo de inovação e ruptura tanto no que se refere à ideia de clássico universal, quanto à própria ideia de adaptação. O movimento realizado por Lobato, na adaptação do clássico para literatura infantil, subverte a noção de que a adaptação é apenas um conjunto de estratégias discursivas que modifica o texto original de forma a adequá-lo a um determinado público-leitor. A adaptação de Dom Quixote não se constitui apenas de uma tradução que visa à adequação etária, como era prática nas décadas iniciais do século XX, ela também apresenta elementos nacionais que permitem uma maior proximidade entre o clássico e seu leitor.

 

DOI: 10.5935/1984-6614.20190004

Biografia do Autor

Vanessa de Paula Hey, Universidade Federal do Paraná

Formada em Letras pela Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Estudos Literários: literatura, história e crítica. Atualmente desenvolve pesquisa sobre a Modernidade em Monteiro Lobato.

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Publicado

2019-06-30

Edição

Seção

Textos, imagem e palavra